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quinta-feira, 28 de março de 2024

As palavras ainda têm poder?

Em um mundo cada vez mais digital, onde a informação se propaga instantaneamente e a comunicação se dá em tempo real, o poder das palavras permanece inegável.

Redes sociais, blogs e plataformas online amplificam o alcance de cada frase, tornando-as capazes de incitar as mais variadas emoções em um público global. Alegria, paixão, paz e ira podem se espalhar como ondas, moldando opiniões, mobilizando multidões e até mesmo incitando revoluções.

No entanto, a ignorância ainda se faz presente, disfarçada em memes, notícias falsas e teorias conspiratórias. Para muitos, qualquer informação que contrarie suas crenças pessoais é vista como uma ameaça, levando à censura, ao silenciamento e, em casos extremos, à violência.

A queima de livros, outrora símbolo de barbárie, encontra sua versão moderna na exclusão virtual, no cancelamento de perfis e na deslegitimação de vozes discordantes.

Nessa batalha, os "mortos" são a mente aberta, o diálogo construtivo e a capacidade de compreender diferentes perspectivas. A liberdade de pensamento, de expressão e, principalmente, de religião, são as principais vítimas.

É preciso, portanto, usar as palavras com sabedoria e responsabilidade.

Em um mundo onde a informação é abundante, mas a verdade nem sempre é clara, cabe a cada um de nós discernir o que é real do que é falso, o que é construtivo do que é destrutivo.

Devemos defender o direito à livre expressão, mas também reconhecer o poder que as palavras carregam. É preciso usá-las para construir pontes, não muros; para promover o diálogo, não a divisão; para semear a paz, não a discórdia.

Só assim poderemos garantir que a liberdade de expressão seja um direito de todos, e não apenas um privilégio de alguns.

Adaptado de Scott Cunningham in A verdade sobre a Bruxaria Moderna

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