Celebrando o Sul: Uma conexão com a natureza e o ritmo das estações

Sempre me senti mais conectado às celebrações da Roda Sul. Na natureza, encontro um reflexo vívido do que o sabat representa, mesmo que com algumas diferenças. Nosso inverno, embora menos rigoroso que o europeu, ainda marca a estação com suas noites mais longas e clima frio.

Observo as mudanças na natureza: as árvores se despindo de suas folhas, os animais se preparando para o inverno, o solo adormecido. Tudo isso me conecta à energia do sabat, me convidando a um momento de introspecção, descanso e preparação para o novo ciclo que se inicia.

Compreendo a escolha de celebrar pela Roda Norte, seja pela egregora ou pela astrologia. No entanto, para mim, e para muitos que vivem no hemisfério sul, celebrar seguindo as estações locais faz mais sentido. É uma forma de honrar a natureza que nos rodeia, reconhecendo sua influência em nossas vidas e nos conectando com seus ritmos ancestrais.

Celebrar a Roda Sul:

 * Uma conexão profunda com a natureza: Observar as mudanças na flora e fauna, nos climas e nos ciclos da Terra nos conecta à energia do sabat de forma autêntica e significativa.

 * Respeito à nossa realidade: As estações do hemisfério sul possuem características próprias, que merecem ser reconhecidas e celebradas em sua singularidade.

 * Fortalecimento da identidade cultural: Celebrar de acordo com as estações locais contribui para a preservação e o fortalecimento da nossa cultura e identidade como povo do sul.

Ao celebrarmos a Roda Sul, honramos a sabedoria ancestral que nos ensina a viver em harmonia com a natureza. É um convite à introspecção, ao descanso e à preparação para o novo ciclo que se inicia, com a força e a energia renovadas pela conexão com a Mãe Terra.